Muito boa noite!
No post de hoje, será a vez de falar da estreia daquele que
é considerado o segundo maior herói dos cinemas, Indiana Jones, em Os Caçadores da Arca Perdida!
Ficha
técnica:
Os Caçadores
da Arca Perdida
Título Original: Raiders of the Lost
Ark
Ano de
Lançamento: 1981
País: EUA
Direção: Steven
Spielberg
Produção: Frank
Marshall, Howard Kazanjian
Produção
Executiva: George Lucas
Roteiro: Lawrence
Kasdan, a partir de história criada por George Lucas e Phillip Kaufman
Gênero: Aventura
Elenco: Harrison Ford, Karen Allen,
Paul Freeman, Ronald Lacey, John Rhys-Davies, Denholm Elliott, Wolf Kahler,
Alfred Molina, George Harris, Anthony Higgins
Companhias
Produtoras: Lucasfilm Ltd
Música: John
Williams
Distribuição:
Paramount Pictures
Nossa nota:
5/5
Enredo:
Em 1936, nas
selvas do Peru, o arqueólogo e aventureiro Indiana Jones (Harrison Ford) e uma
equipe de auxílio estão procurando um ídolo de ouro dentro de um templo cheio
de armadilhas. Depois de quase cair em um profundo poço, ser traído por seu guia,
Satipo (Alfred Molina) e quase ser esmagado por uma gigantesca bola de pedra,
Jones cai nas mãos de seu arqui-rival, o arqueólogo René Belloq (Paul Freeman)
e uma tribo inteira de nativos a seu serviço. Sem saída, lhe entrega o ídolo e
por pouco não é capturado pelos índios, conseguindo fugir em um hidroavião. De
volta a universidade onde leciona, Jones é apresentado a dois agentes do
governo pelo curador do museu, Marcus Brody (Denholm Elliott). Estes agentes
informam que os nazistas estão procurando o antigo mentor de Jones, Abner
Ravenwood, egiptólogo que possui o medalhão de Rá. Jones suspeita que os
nazistas estejam atrás da Arca da Aliança, que estaria enterrada no Poço das
Almas, na cidade egípcia de Tanis. O medalhão serviria para descobrir a localização
exata do Poço das Almas. Os nazistas creem que o exército que possuir a arca
será invencível. Autorizado a encontrar a arca, Jones parte para o Nepal para
encontrar Abner, mas descobre através de sua filha, Marion Ravenwood (Karen
Allen) que Abner está morto. Jones sabe que ela está com o medalhão, e lhe
oferece cinco mil dólares por ele, pagando três mil no ato. Dona de uma
taberna, Marion, que já se envolveu com Jones no passado, pede que ele volte no
outro dia. Pouco depois, o lugar é invadido por bandidos comandados pelo
nazista Arnold Toht (Ronald Lacey), que ameaça Marion para que ela lhe entregue
o artefato. Jones volta, e uma brava batalha é travada. No meio da confusão,
Toht tenta pegar o medalhão, que estava quente por causa do fogo, e queima sua
mão. Com a taberna destruída, Marion decide acompanhar Jones na aventura, e
assim ganhar o restante de seu dinheiro. Eles vão ao Egito, onde encontram o
escavador Sallah (John Rhys-Davies), um amigo de longa data de Jones. Ele lhes
conta que Belloq está escavando para os nazistas, usando como guia a cicatriz
que se formou com o medalhão quente na mão de Toht. Durante uma confusão na
cidade, Marion é sequestrada, e Jones deduz que ela tenha morrido na explosão
de um caminhão. Depois de quase brigar com Belloq em um bar da cidade, Jones e
Sallah analisam o medalhão e percebem que os nazistas estão escavando no lugar
errado, já que só possuem um lado do artefato. Auxiliado por Sallah, Jones se
infiltra entre os escavadores e descobre que Marion está viva e refém de Belloq
e do coronel Dietrich (Wolf Kahler). Ele a deixa lá para não estragar o plano,
então descobre a localização correta do Poço das Almas, e junto a Sallah e
outros homens, desenterra a Arca da Aliança. Tão logo os nazistas descobrem
isso, tomam a arca e trancam Jones e Marion no poço, que está infestado de
serpentes, para desespero de Jones, que tem medo de cobras. Tão logo conseguem
sair por uma passagem secreta, descobrem que os nazistas querem levar a arca
para o Cairo de avião, e então o explodem. Desesperados, tentam levá-la agora
de caminhão. Jones os persegue a cavalo e os alcança, recuperando a arca.
Sallah consegue a eles transporte em um navio cargueiro, mas o mesmo é
alcançado por um submarino nazista e a arca está novamente nas mãos dos
alemães, enquanto que Belloq sequestra Marion. Jones se infiltra no submarino,
que vai até uma remota ilha no mar Egeu, onde Belloq quer comprovar que arca é
verdadeira antes de entregá-la a Hitler. Durante uma cerimônia judaica
previamente preparada, a arca é aberta e, apesar de aparentar ter apenas areia
(o que restou das tábuas dos dez mandamentos), de dentro dela saem os anjos da
morte, que fulminam todos os soldados, encolhem a cabeça de Dietrich, derretem
a cabeça de Toht e explodem a cabeça de Belloq. Jones, amarrado a um poste com
Marion a uma certa distância, a orienta a não abrir os olhos. A tampa da arca é
elevada ao céu até que cai novamente sobre a arca, lacrando-a. Já em
Washington, Jones e Marcus são informados pelos agentes que a arca ficará em
poder do governo para ser estudada por especialistas. A arca é mostrada sendo
guardada em um gigantesco depósito do exército, junto a milhares de caixas
iguais à sua.
Desenvolvimento:
George Lucas
teve a ideia de criar uma série de filmes, As
Aventuras de Indiana Smith, em 1973, a qual pretendia entregar a direção a
seu amigo Phillip Kaufman. Como este estava ocupado com outros trabalhos, Lucas
deixou a história de lado e se concentrou em um outro projeto, que viria a se
tornar Guerra nas Estrelas. Em 1977,
viajando em férias, encontrou-se com Steven Spielberg e, entre uma conversa e
outra, esbarraram em Indiana Smith, quando Spielberg se queixou que gostaria de
dirigir um filme de James Bond. Alegando que Smith era melhor que Bond, Lucas
lhe contou sobre o personagem, deixando Spielberg fascinado. Renomeado para
Indiana Jones, por sugestão de Spielberg, o personagem e seu filme começaram a
ser escritos por Lucas, Spielberg e pelo roteirista Lawrence Kasdan. O filme
foi rejeitado por diversas distribuidoras, que diziam que o filme sairia muito
caro. Até que a Paramount Pictures decidiu financiar a produção.
Nossa
opinião:
Não é um
exagero que Os Caçadores da Arca Perdida
seja considerado um dos melhores filmes da história. Pela imaginação de gênios
como George Lucas e Steven Spielberg, o filme mescla heróis valentes, vilões
odiosos, aventuras em lugares exóticos, soluções às vezes exageradas para
problemas impossíveis, além de doses certas de comédia e romance. Um prato
cheio para um domingo à tarde (ou qualquer dia da semana). Cheio de cenas
antológicas, como a pedra rolante (inspirada em uma história em quadrinhos do
Tio Patinhas), o filme nos apresenta pela primeira vez a Indiana Jones, uma das
figuras mais icônicas do cinema. Cínico, desajeitado, com medo de cobras, mas
altamente inteligente, corajoso, e nunca foge da briga. O que dizer de sua
“donzela indefesa”, que de indefesa não tinha nada? Ou mesmo de um jovem Alfred
Molina em seu primeiro papel no cinema? Concebido principalmente como uma
homenagem aos seriados de aventura dos anos 1930 e 1940, seu sucesso estrondoso
rendeu mais três filmes, uma série de TV focada na juventude de Jones, além de
licenciamento para diversos produtos, como vídeo-games e brinquedos. Eu,
particularmente, tenho esse filme em meu “Top 10”. Volta e meia o quarto filme
da franquia, Indiana Jones e o Reino da
Caveira de Cristal, de 2008, é reprisado em canais por assinatura. E não
foi nem uma nem duas vezes que ouvi comentários em casa de que os filmes
antigos eram muito melhores, e resolvi tirar a prova. E não é que tinham
razão??? Numa época em que os efeitos especiais eram usados apenas quando
necessários, somos brindados com um excelente filme, repleto de atores
talentosos, personagens cativantes e uma épica aventura! Logo mais abaixo,
deixarei links para críticas, análises e curiosidades sobre o filme.
Entendendo
a Arca da Aliança
Segue uma
explicação muito boa e completa sobre a Arca da Aliança, retirada do site
GotQuestions.org:
“Deus fez uma aliança (condicional) com os filhos de Israel por intermédio do Seu servo Moisés. Ele prometeu o bem para eles e seus filhos por gerações se fossem obedientes a Ele e Suas leis; mas o Senhor sempre advertiu de desespero, punição e dispersão se desobedecessem. Como sinal da Sua aliança, Ele instruiu os israelitas a fazerem uma caixa de acordo com o Seu próprio design, na qual colocar as tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos. Esta caixa, ou baú, era chamada de "arca" e era feita de madeira de acácia revestida com ouro. A Arca era para ser alojada no santuário interior do tabernáculo no deserto e, eventualmente, no Templo quando fosse construído em Jerusalém. Esta caixa é conhecida como a Arca da Aliança.O verdadeiro significado da Arca da Aliança se encontra no que ocorria envolvendo a tampa da arca, conhecida como o "Propiciatório." O termo "Propiciatório" vem de uma palavra hebraica que significa "cobrir, aplacar, apaziguar, limpar, cancelar ou fazer expiação." Foi aqui que o sumo sacerdote, uma vez por ano (Levítico 16), entrava no Santo dos Santos, onde a Arca era guardada, e expiava os seus pecados e os pecados dos israelitas. O sacerdote aspergia sangue de um animal sacrificado no Propiciatório para apaziguar a ira de Deus pelos pecados cometidos no passado. Este era o único lugar no mundo onde esta expiação podia acontecer.
O Propiciatório da Arca era um prenúncio simbólico do sacrifício final por todo o pecado - o sangue de Cristo derramado na cruz para remissão dos pecados. O apóstolo Paulo, um ex-fariseu que conhecia bem o Antigo Testamento, conhecia esse conceito muito bem quando escreveu que Cristo é a nossa cobertura pelo pecado em Romanos 3:24-25: "... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé". Assim como só havia um lugar para expiação de pecados no Antigo Testamento - o Propiciatório da Arca da Aliança - assim também há apenas um lugar para expiação no Novo Testamento e tempos atuais - a cruz de Jesus Cristo. Como cristãos, não mais olhamos para a Arca, mas para o próprio Senhor Jesus como a propiciação e expiação pelos nossos pecados.”
Hoje, o
paradeiro da Arca da Aliança é um mistério. Algumas teorias dão conta de que
teria sido saqueada por Nabucodonosor e levada para a Babilônia, ou que o
profeta Jeremias a levou para o Egito quando Jerusalém foi destruída em 586
a.C. Só com isso, se pode ver que o filme deu uma boa “viajada” com a Arca da
Aliança, que foi retratada de maneira a parecer apenas um mero objeto mágico.
Fique agora
com algumas imagens!
Pôster original de cinema
Críticas e
análises