quinta-feira, 1 de junho de 2017

O MUNDO PERDIDO: JURASSIC PARK (1997)


Muito boa noite!
Hoje, falaremos da segunda parte da franquia Jurassic Park, O Mundo Perdido: Jurassic Park!

Ficha técnica:
O Mundo Perdido: Jurassic Park
Título Alternativo: Jurassic Park 2: O Mundo Perdido
Título Original: The Lost World: Jurassic Park
Ano de Lançamento: 1997
País: EUA
Direção: Steven Spielberg
Produção: Gerald R. Molen, Colin Wilson
Roteiro: David Koepp
Baseado em The Lost World, de Michael Crichton
Gênero: Aventura
Elenco: Jeff Goldblum, Julianne Moore, Arliss Howard, Pete Postlethwaite, Vince Vaughn, Vanessa Lee Chester, Richard Schiff, Peter Stormare, Harvey Jason, Thomas F. Duffy, Richard Attenborough, Ariana Richards, Joseph Mazzello, Thomas Rosales Jr, Camilla Belle
Companhias Produtoras: Amblin Entertainment
Efeitos Especiais: Stan Winston Studio, Industrial Light & Magic
Música: John Williams
Distribuição: Universal Pictures

Nossa nota: 4/5

Enredo:
Quatro anos depois dos incidentes com o Jurassic Park na Ilha Nublar, que acabou resultando na morte de quatro pessoas, Ian Malcolm (Jeff Goldblum) está desacreditado e tido como um maluco depois da publicação de seu livro onde conta as experiências que teve na ilha, além de ter tido seu diploma acadêmico cassado (afinal, a InGen desmentiu os sobreviventes, como se estivessem apenas querendo ganhar fama). Malcolm é chamado à mansão de John Hammond (Richard Attenborough) pelo próprio. Lá encontra Peter Ludlow (Arliss Howard), o arrogante e ganancioso sobrinho de Hammond, que agora é o novo diretor da InGen, a empresa mantenedora do parque. Ao se encontrar com o agora ambientalista Hammond, este lhe conta sobre o “sítio B”, a Ilha Sorna, onde os dinossauros eram, de verdade, produzidos antes de serem transferidos para a Ilha Nublar. Lá eles vivem livres, sem a interferência humana. Hammond pretende então enviar uma comissão à Ilha Sorna para catalogar e documentar a vida dos dinossauros, e então mostrar ao mundo que é assim que eles devem viver, livres e sem gente por perto. Porém os planos de Ludlow são outros: quer capturar os dinossauros, trazê-los para o continente e exibi-los em uma unidade desativada do Jurassic Park em San Diego. Hammond quer enviar a comissão à ilha para convencer o mundo de que tirar os animais de lá é uma péssima ideia. Malcolm, ainda assombrado pela experiência que teve no passado, recusa ir até lá, mas muda de ideia quando descobre que sua namorada, a paleontóloga Sarah Harding (Julianne Moore), já foi para lá. Juntam-se a ele o fotógrafo Nick Van Owen (Vince Vaughn) e o especialista em equipamentos Eddie Carr (Richard Schiff), além da filha de Malcolm, Kelly (Vanessa Lee Chester), que acaba indo como clandestina. Na equipe de Ludlow estão o experiente caçador Roland Tembo (Pete Postlethwaite) e seu companheiro de caça Ajay Sidhu (Harvey Jason), além do especialista em dinossauros Robert Burke (Thomas F. Duffy) e o segundo em comando da equipe Dieter Stark (Peter Stormare). Sem saber que a equipe de Hammond está na ilha, a equipe de Ludlow captura vários animais. Durante a noite, no acampamento onde Ludlow está mostrando à equipe o empreendimento que quer fazer em San Diego, Sarah e Nick soltam os dinossauros, que destroem o acampamento e boa parte dos equipamentos do pessoal de Ludlow. Tembo e Ajay conseguem capturar um filhote de tiranossauro, mas por causa do incidente no acampamento deixam o bichinho abandonado e machucado na armadilha. Sarah e Nick o resgatam e o levam para o trailer para lhe fazerem um curativo. Malcolm não gosta do que vê e decide deixar Kelly com Eddie, em segurança numa plataforma de observação, pois teme que os pais do filhote possam vir busca-lo, o que não demora a acontecer. Mesmo depois de terem seu filhote de volta, os tiranossauros tentam derrubar o trailer do penhasco, que fica pendurado. Eddie deixa Kelly na plataforma e vai ajudar Malcolm, Nick e Sarah, mas é devorado pelos tiranossauros. A equipe de Ludlow os encontra no penhasco e os salva. Agora, juntas por uma mesma causa, a sobrevivência, as equipes precisam encontrar uma maneira de chamar o resgate. A equipe de Ludlow acaba sofrendo muitas baixas nas garras dos velociraptors, muito mais selvagens e agressivos que os da Ilha Nublar. Chegando a uma instalação abandonada da InGen, Nick consegue contato com o continente e chama o resgate. Ludlow, porém consegue capturar um tiranossauro macho e um filhote, este último levado para o continente de helicóptero, enquanto o pai, sedado, será levado de navio. O navio chega ao continente desgovernado, chocando-se com o cais, e com a tripulação dilacerada por um animal desconhecido. Acidentalmente, o compartimento de carga é aberto, libertando o tiranossauro, que escapa para a cidade, provocando um verdadeiro caos. Ian e Sarah pegam o filhote e o usam para atrair o tiranossauro de volta ao navio. Depois de terem deixado o filhote no compartimento de carga, Ludlow, movido por ganância, vai atrás do bichinho para tentar pegá-lo, mas é encurralado pelo adulto e, em seguida, morto pelo filhote. O tiranossauro tenta escapar de novo, mas Sarah o seda com um dardo tranquilizante, e Ian o tranca no compartimento de carga e o navio mandado de volta para a Ilha Sorna. No dia seguinte, Kelly, Ian e Sarah veem Hammond na televisão falando que a ilha será transformada numa reserva natural, para manter as pessoas longe de lá. Assegurando assim que a vida “encontrará um meio”.


Desenvolvimento e produção:
Após o grande sucesso de público e crítica com o lançamento do primeiro filme, Michael Crichton estava sendo pressionado não apenas por fãs, mas pelo próprio Spielberg para que escrevesse uma sequência. Inicialmente recusando, reconsidera e escreve a sequência, publicada em 1995. Logo após, começaram os trabalhos de adaptação. O diretor Joe Johnston se ofereceu para dirigir o filme, mas Spielberg acabou como diretor desta segunda parte, prometendo a Johnston que, caso houvesse um terceiro filme, então lhe entregaria a direção. Apesar de Crichton ter escrito uma sequência para o livro, Spielberg e o escritor David Koepp descartaram a maioria das ideias desenvolvidas, ficando apenas com dois elementos do livro: o sítio B e a queda do trailer no penhasco. Ao contrário de seu predecessor, O Mundo Perdido – Jurassic Park mostrou mais tempo de dinossauros em tela, e um maior uso de CGI. Os animatrônicos aparecem aqui, mas em escala muito menor que o primeiro filme. Além disso, o clima é muito mais sombrio, com uma grande predominância de cenas noturnas e chuvosas. No roteiro original, o filme deveria ter terminado com os pteranodontes atacando o helicóptero com o qual os personagens fogem da ilha, mas (novamente) Spielberg resolveu substituir essa cena pelo tiranossauro solto na cidade, o que, na opinião dele, era mais interessante. Ainda que tenha recebido críticas mistas, foi um sucesso de bilheteria.

Nossa opinião:
Devo dizer que a história é boa sim mas, francamente, esse segundo filme não me agradou tanto quanto o primeiro. Tanto que, dos quatro filmes da franquia, foi o que menos vi até hoje. Mas isso não quer dizer que seja ruim, embora haja várias falhas de continuidade em relação ao primeiro. Mas não é nada que não possa ser explicado e consertado. Por exemplo, aqui descobrimos que é no sítio B, a Ilha Sorna, onde os dinossauros são – de fato – criados, para só depois de terem sobrevivido e se desenvolvido é que eram levados para a ilha que abriga o parque. Mas... e aquele laboratório visitado pelos personagens no filme anterior? Presume-se que seja apenas uma mera atração, tentando mostrar que o processo de criação dos dinossauros era limpo e tranquilo, mas que na verdade era bem mais cruel e sujo.
Tal qual seu antecessor, há vários fatores que se repetem e que se tornariam uma marca registrada da série de filmes. Por exemplo, esse filme também começa com alguém se dando mal (no primeiro foi o funcionário do parque atacado pelo raptor, neste é a menina atacada pelos compsognatos). Mas mais evidente que isso, são os problemas familiares vividos pelos personagens. No primeiro filme, Malcolm comenta que tem três filhos, aparentemente um com cada mulher, e Hammond comenta que seus netos foram passar o fim de semana na ilha porque sua filha está em processo de divórcio. Já aqui, vemos Malcolm com alguns problemas de relacionamento com sua filha Kelly.
Quanto aos dinossauros, esses novamente roubam a cena. Os pais tiranossauros procurando seu filhote, o tricerátopes atropelando o acampamento, o parassaurolofo sendo capturado, são alguns exemplos de cenas marcantes. Mas nem tanto quanto os raptores caçando no meio do matagal e o tiranossauro solto pela cidade, são cenas que merecem destaque. Em relação a esta última, uma coisa sempre me chamou atenção: como o rex conseguiu chegar até um bairro residencial da cidade sem ter chamado a atenção de ninguém, nem mesmo das autoridades? Ele caminha pela rua, fazendo o chão tremer, mas não se vê nem sequer uma viatura atrás dele, nenhum indício de perseguição. Nem mesmo quando ele arrebenta o muro pra tomar a água da piscina (e fazer um tira-gosto com o cachorro) ninguém das casas vizinhas se acorda pra ver o que está acontecendo.
Outro fator que se repete são as cenas sem explicação. No primeiro filme, temos o cercado do tiranossauro que se transforma em um despenhadeiro profundo de uma cena pra outra; aqui temos a tripulação do barco que aparece totalmente despedaçada. O que os atacou? Nunca saberemos. Em resumo, o filme é bom, mas podia ter sido melhor. 


Fique agora com algumas imagens!
















































































Pôster original de cinema


Fotos de bastidores:










































Fotos de bastidores foram tiradas da internet, e pertencem a seus respectivos donos.


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