Muito boa noite!
Hoje, falaremos da segunda parte da franquia Jurassic Park, O Mundo Perdido: Jurassic Park!
Ficha
técnica:
O Mundo
Perdido: Jurassic Park
Título
Alternativo: Jurassic Park 2: O Mundo Perdido
Título Original: The Lost World:
Jurassic Park
Ano de
Lançamento: 1997
País: EUA
Direção: Steven
Spielberg
Produção: Gerald R. Molen, Colin
Wilson
Roteiro: David Koepp
Baseado em The Lost World, de Michael Crichton
Gênero: Aventura
Elenco: Jeff Goldblum, Julianne
Moore, Arliss Howard, Pete Postlethwaite, Vince Vaughn, Vanessa Lee Chester,
Richard Schiff, Peter Stormare, Harvey Jason, Thomas F. Duffy, Richard
Attenborough, Ariana Richards, Joseph Mazzello, Thomas Rosales Jr, Camilla
Belle
Companhias Produtoras: Amblin
Entertainment
Efeitos Especiais: Stan Winston
Studio, Industrial Light & Magic
Música: John Williams
Distribuição: Universal Pictures
Nossa nota: 4/5
Enredo:
Quatro anos
depois dos incidentes com o Jurassic Park na Ilha Nublar, que acabou resultando
na morte de quatro pessoas, Ian Malcolm (Jeff Goldblum) está desacreditado e
tido como um maluco depois da publicação de seu livro onde conta as
experiências que teve na ilha, além de ter tido seu diploma acadêmico cassado
(afinal, a InGen desmentiu os sobreviventes, como se estivessem apenas querendo
ganhar fama). Malcolm é chamado à mansão de John Hammond (Richard Attenborough)
pelo próprio. Lá encontra Peter Ludlow (Arliss Howard), o arrogante e
ganancioso sobrinho de Hammond, que agora é o novo diretor da InGen, a empresa
mantenedora do parque. Ao se encontrar com o agora ambientalista Hammond, este
lhe conta sobre o “sítio B”, a Ilha Sorna, onde os dinossauros eram, de
verdade, produzidos antes de serem transferidos para a Ilha Nublar. Lá eles
vivem livres, sem a interferência humana. Hammond pretende então enviar uma
comissão à Ilha Sorna para catalogar e documentar a vida dos dinossauros, e
então mostrar ao mundo que é assim que eles devem viver, livres e sem gente por
perto. Porém os planos de Ludlow são outros: quer capturar os dinossauros,
trazê-los para o continente e exibi-los em uma unidade desativada do Jurassic
Park em San Diego. Hammond quer enviar a comissão à ilha para convencer o mundo
de que tirar os animais de lá é uma péssima ideia. Malcolm, ainda assombrado
pela experiência que teve no passado, recusa ir até lá, mas muda de ideia
quando descobre que sua namorada, a paleontóloga Sarah Harding (Julianne
Moore), já foi para lá. Juntam-se a ele o fotógrafo Nick Van Owen (Vince
Vaughn) e o especialista em equipamentos Eddie Carr (Richard Schiff), além da
filha de Malcolm, Kelly (Vanessa Lee Chester), que acaba indo como clandestina.
Na equipe de Ludlow estão o experiente caçador Roland Tembo (Pete
Postlethwaite) e seu companheiro de caça Ajay Sidhu (Harvey Jason), além do
especialista em dinossauros Robert Burke (Thomas F. Duffy) e o segundo em
comando da equipe Dieter Stark (Peter Stormare). Sem saber que a equipe de
Hammond está na ilha, a equipe de Ludlow captura vários animais. Durante a
noite, no acampamento onde Ludlow está mostrando à equipe o empreendimento que
quer fazer em San Diego, Sarah e Nick soltam os dinossauros, que destroem o
acampamento e boa parte dos equipamentos do pessoal de Ludlow. Tembo e Ajay
conseguem capturar um filhote de tiranossauro, mas por causa do incidente no
acampamento deixam o bichinho abandonado e machucado na armadilha. Sarah e Nick
o resgatam e o levam para o trailer para lhe fazerem um curativo. Malcolm não
gosta do que vê e decide deixar Kelly com Eddie, em segurança numa plataforma
de observação, pois teme que os pais do filhote possam vir busca-lo, o que não
demora a acontecer. Mesmo depois de terem seu filhote de volta, os
tiranossauros tentam derrubar o trailer do penhasco, que fica pendurado. Eddie
deixa Kelly na plataforma e vai ajudar Malcolm, Nick e Sarah, mas é devorado
pelos tiranossauros. A equipe de Ludlow os encontra no penhasco e os salva.
Agora, juntas por uma mesma causa, a sobrevivência, as equipes precisam
encontrar uma maneira de chamar o resgate. A equipe de Ludlow acaba sofrendo
muitas baixas nas garras dos velociraptors, muito mais selvagens e agressivos
que os da Ilha Nublar. Chegando a uma instalação abandonada da InGen, Nick
consegue contato com o continente e chama o resgate. Ludlow, porém consegue
capturar um tiranossauro macho e um filhote, este último levado para o
continente de helicóptero, enquanto o pai, sedado, será levado de navio. O
navio chega ao continente desgovernado, chocando-se com o cais, e com a
tripulação dilacerada por um animal desconhecido. Acidentalmente, o
compartimento de carga é aberto, libertando o tiranossauro, que escapa para a
cidade, provocando um verdadeiro caos. Ian e Sarah pegam o filhote e o usam
para atrair o tiranossauro de volta ao navio. Depois de terem deixado o filhote
no compartimento de carga, Ludlow, movido por ganância, vai atrás do bichinho
para tentar pegá-lo, mas é encurralado pelo adulto e, em seguida, morto pelo
filhote. O tiranossauro tenta escapar de novo, mas Sarah o seda com um dardo
tranquilizante, e Ian o tranca no compartimento de carga e o navio mandado de
volta para a Ilha Sorna. No dia seguinte, Kelly, Ian e Sarah veem Hammond na
televisão falando que a ilha será transformada numa reserva natural, para
manter as pessoas longe de lá. Assegurando assim que a vida “encontrará um
meio”.
Desenvolvimento
e produção:
Após o
grande sucesso de público e crítica com o lançamento do primeiro filme, Michael
Crichton estava sendo pressionado não apenas por fãs, mas pelo próprio
Spielberg para que escrevesse uma sequência. Inicialmente recusando,
reconsidera e escreve a sequência, publicada em 1995. Logo após, começaram os
trabalhos de adaptação. O diretor Joe Johnston se ofereceu para dirigir o
filme, mas Spielberg acabou como diretor desta segunda parte, prometendo a Johnston
que, caso houvesse um terceiro filme, então lhe entregaria a direção. Apesar de
Crichton ter escrito uma sequência para o livro, Spielberg e o escritor David
Koepp descartaram a maioria das ideias desenvolvidas, ficando apenas com dois
elementos do livro: o sítio B e a queda do trailer no penhasco. Ao contrário de
seu predecessor, O Mundo Perdido –
Jurassic Park mostrou mais tempo de dinossauros em tela, e um maior uso de
CGI. Os animatrônicos aparecem aqui, mas em escala muito menor que o primeiro
filme. Além disso, o clima é muito mais sombrio, com uma grande predominância
de cenas noturnas e chuvosas. No roteiro original, o filme deveria ter terminado com os
pteranodontes atacando o helicóptero com o qual os personagens fogem da ilha,
mas (novamente) Spielberg resolveu substituir essa cena pelo tiranossauro solto
na cidade, o que, na opinião dele, era mais interessante. Ainda que tenha
recebido críticas mistas, foi um sucesso de bilheteria.
Nossa
opinião:
Devo dizer
que a história é boa sim mas, francamente, esse segundo filme não me agradou
tanto quanto o primeiro. Tanto que, dos quatro filmes da franquia, foi o que
menos vi até hoje. Mas isso não quer dizer que seja ruim, embora haja várias
falhas de continuidade em relação ao primeiro. Mas não é nada que não possa ser
explicado e consertado. Por exemplo, aqui descobrimos que é no sítio B, a Ilha
Sorna, onde os dinossauros são – de fato – criados, para só depois de terem
sobrevivido e se desenvolvido é que eram levados para a ilha que abriga o
parque. Mas... e aquele laboratório visitado pelos personagens no filme anterior?
Presume-se que seja apenas uma mera atração, tentando mostrar que o processo de
criação dos dinossauros era limpo e tranquilo, mas que na verdade era bem mais
cruel e sujo.
Tal qual seu
antecessor, há vários fatores que se repetem e que se tornariam uma marca
registrada da série de filmes. Por exemplo, esse filme também começa com alguém
se dando mal (no primeiro foi o funcionário do parque atacado pelo raptor,
neste é a menina atacada pelos compsognatos). Mas mais evidente que isso, são
os problemas familiares vividos pelos personagens. No primeiro filme, Malcolm
comenta que tem três filhos, aparentemente um com cada mulher, e Hammond
comenta que seus netos foram passar o fim de semana na ilha porque sua filha
está em processo de divórcio. Já aqui, vemos Malcolm com alguns problemas de
relacionamento com sua filha Kelly.
Quanto aos
dinossauros, esses novamente roubam a cena. Os pais tiranossauros procurando
seu filhote, o tricerátopes atropelando o acampamento, o parassaurolofo sendo
capturado, são alguns exemplos de cenas marcantes. Mas nem tanto quanto os
raptores caçando no meio do matagal e o tiranossauro solto pela cidade, são
cenas que merecem destaque. Em relação a esta última, uma coisa sempre me
chamou atenção: como o rex conseguiu chegar até um bairro residencial da cidade
sem ter chamado a atenção de ninguém, nem mesmo das autoridades? Ele caminha
pela rua, fazendo o chão tremer, mas não se vê nem sequer uma viatura atrás
dele, nenhum indício de perseguição. Nem mesmo quando ele arrebenta o muro pra
tomar a água da piscina (e fazer um tira-gosto com o cachorro) ninguém das
casas vizinhas se acorda pra ver o que está acontecendo.
Outro fator
que se repete são as cenas sem explicação. No primeiro filme, temos o cercado
do tiranossauro que se transforma em um despenhadeiro profundo de uma cena pra
outra; aqui temos a tripulação do barco que aparece totalmente despedaçada. O
que os atacou? Nunca saberemos. Em resumo, o filme é bom, mas podia ter sido
melhor.
Fique agora
com algumas imagens!
Pôster original de cinema
Fotos de bastidores:
Fotos de bastidores foram tiradas da internet, e pertencem a seus respectivos donos.
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